26 de outubro de 2011

Estudo revela que bocejar também acalma o cérebro


Bocejar pode ser muito mais do que apenas um sinal de cansaço. Segundo um estudo recente norte-americano, o acto é um mecanismo natural do corpo humano para arrefecer um cérebro muito quente.
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores Andrew Gallup (Universidade Princeton) e Omar Eldakar (Universidade do Arizona) gravaram o número de vezes que 160 voluntários abriram a boca.

Os voluntários foram divididos em dois grupos iguais e supervisionados em Estações do ano diferentes.  No Verão, menos de um quarto dos participantes bocejou época em que a temperatura externa está acima da corporal. No Inverno, praticamente a metade bocejou.

Os cientistas acreditam que o ar quente do Verão não fornece alívio para um cérebro super-aquecido, por isso a pessoa boceja menos.
“Participei noutro estudo [publicado em “Frontiers in Evolutionary Neuroscience” em Setembro de 2010] que confirmou a nossa pesquisa actual”, diz Gallup. “Nós observámos mudanças na temperatura do cérebro de ratos antes e depois de eles bocejarem.” O estudo aumenta as especulações sobre a função biológica do bocejo, uma das quais diz que o bocejo é resultado do aumento do fluxo do sangue no cérebro, causado pelo acto de se abrir a boca. Apesar de haver uma série de hipóteses, pouco se fez em pesquisas experimentais, e ainda falta consenso sobre o seu propósito. O estudo é publicado este mês na revista “Frontiers in Evolutionary Neuroscience”.

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