A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema "Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro".
Muita coisa mudou desde a época em que eramos crianças, e uma das mudanças mais notáveis, foi com o advento da internet, no que diz respeito a forma de sermos amigos uns dos outros. Como na infância, onde ficávamos amigos (ou não) com o cumprimento dos dedos, hoje em dia podemos fazer isso com cliques. O que mudou, foi talvez os critérios que escolhemos para tal, que aliás, não são muitos - digasse de passagem. Podemos nos relacionar e articular com pessoas de todos os sexos, todas as regiões do mundo, sem ao menos ter visto a pessoa antes. Mais além ainda, é poder conhecer seus gostos, sua formação, e sua família, sem ao menos ter um contato pessoal. Ora, eu sou fanático pela vida digital, mas confesso que de certa forma, isso me assusta um pouco. Talvez pelo simples fato de ter muito mais amigos virtuais ao da forma convencional.
Venhamos. A amizade entre homens e mulheres após o matrimônio é bem complicada. Já diziam que é como o papai noel, ou seja, ninguém acredita. Mas não é o que acontece virtualmente. Por mais que cause algum constrangimento, a distância se encarrega de afastar qualquer "perigo". Alguns casais ao descobrirem amizades virtuais, não se incomodam tanto em saber quem é a pessoa, e sim, onde ela está. Já outras pessoas já me confessaram terem vários nomes adicionados em seus contatos de mensagens instantâneas, porém, o "Jorge" poderia ser a Elizabeth. "Ah bom, é só o jorge. Mas se fosse mulher..."
Você pode decidir quem é seu amigo apenas por uma foto de avatar, ou pela descrição e/ou discrição de perfil. Mas não se preocupe. Tudo isso você resolve com um clique. Se por acaso achar que a pessoa não merece sua amizade, você já pode baní-la imediatamente. Detalhe: uma amizade que pode ter durado... vejamos... horas.
Angariar amigos na internet é muito fácil. Difícil é não ser bloqueado nos outros dias. Existem também, as pessoas que convivem no dia-a-dia, mas são amigos somente nas comunidades sociais e mensageiros instantâneos. No meu trabalho, existe uma comunidade de todos os funcionários do prédio. Adicionei várias pessoas, e converso com várias delas. Ao mesmo tempo, é muito comum pegar o elevador com algum "amigo" desses, mas nem os cumprimentos do dia serem trocados. É, as coisas mudaram. Claro que isso não é mais novidade por aqui, mas se pararmos e analizarmos, chega ser até engraçado. O leque que se abre com a comunicação digital, ao mesmo tempo, parece ser a venda nos olhos para situações simples como a amizade, por exemplo. Tudo parece ser muito mais fácil e prático, mas na realidade, é muito superficial. Seria outro tipo de amizade, mas assusta perceber que ela não acontece mais como antes.
Em tempo, segue um dos melhores quadrinhos publicados por Mauricio de Souza à respeito da amizade, que ironicamente, recebi por e-mail.
Muita coisa mudou desde a época em que eramos crianças, e uma das mudanças mais notáveis, foi com o advento da internet, no que diz respeito a forma de sermos amigos uns dos outros. Como na infância, onde ficávamos amigos (ou não) com o cumprimento dos dedos, hoje em dia podemos fazer isso com cliques. O que mudou, foi talvez os critérios que escolhemos para tal, que aliás, não são muitos - digasse de passagem. Podemos nos relacionar e articular com pessoas de todos os sexos, todas as regiões do mundo, sem ao menos ter visto a pessoa antes. Mais além ainda, é poder conhecer seus gostos, sua formação, e sua família, sem ao menos ter um contato pessoal. Ora, eu sou fanático pela vida digital, mas confesso que de certa forma, isso me assusta um pouco. Talvez pelo simples fato de ter muito mais amigos virtuais ao da forma convencional.
Venhamos. A amizade entre homens e mulheres após o matrimônio é bem complicada. Já diziam que é como o papai noel, ou seja, ninguém acredita. Mas não é o que acontece virtualmente. Por mais que cause algum constrangimento, a distância se encarrega de afastar qualquer "perigo". Alguns casais ao descobrirem amizades virtuais, não se incomodam tanto em saber quem é a pessoa, e sim, onde ela está. Já outras pessoas já me confessaram terem vários nomes adicionados em seus contatos de mensagens instantâneas, porém, o "Jorge" poderia ser a Elizabeth. "Ah bom, é só o jorge. Mas se fosse mulher..."
Você pode decidir quem é seu amigo apenas por uma foto de avatar, ou pela descrição e/ou discrição de perfil. Mas não se preocupe. Tudo isso você resolve com um clique. Se por acaso achar que a pessoa não merece sua amizade, você já pode baní-la imediatamente. Detalhe: uma amizade que pode ter durado... vejamos... horas.
Angariar amigos na internet é muito fácil. Difícil é não ser bloqueado nos outros dias. Existem também, as pessoas que convivem no dia-a-dia, mas são amigos somente nas comunidades sociais e mensageiros instantâneos. No meu trabalho, existe uma comunidade de todos os funcionários do prédio. Adicionei várias pessoas, e converso com várias delas. Ao mesmo tempo, é muito comum pegar o elevador com algum "amigo" desses, mas nem os cumprimentos do dia serem trocados. É, as coisas mudaram. Claro que isso não é mais novidade por aqui, mas se pararmos e analizarmos, chega ser até engraçado. O leque que se abre com a comunicação digital, ao mesmo tempo, parece ser a venda nos olhos para situações simples como a amizade, por exemplo. Tudo parece ser muito mais fácil e prático, mas na realidade, é muito superficial. Seria outro tipo de amizade, mas assusta perceber que ela não acontece mais como antes.
Em tempo, segue um dos melhores quadrinhos publicados por Mauricio de Souza à respeito da amizade, que ironicamente, recebi por e-mail.
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